Descobridores
Estrutura do espectáculo
Inicio
No
átrio da entrada do teatro, fora do espaço cénico.
MUSICA(som
da praia, pequenas ondas a chegada, o cuidado ao embalar)
Embalar
Deambular
com o bébé (marioneta, fantoche) pelo espaço, mãe que embala o bébé,
DIÁLOGO
A
Mãe começa por falar calmamente aos pais e aos bebés.
Conversa
com pais, calma saborear, sem pressa o espaço
Mãe Entre o espectáculo e o nascer, entre
aprender, pai, mãe, filho, filha, eu o outro.
Partilharmos
este momento em conjunto.
Vamos
fazer uma viagem, ela já começou, no momento em que eles apareceram nas nossas
vidas.
-
se tiverem de sair saem e voltam a entrar
É
pedido aos adultos e jovens que retirem os sapatos
MUSICA
Som de tranquilidade, mar, embalar, sonho, mãe, bebe ao colo, agua,
ENTRADA
Mãe
entra primeiro, Dorme a bebé Bitória, a mãe está sentada no chão embalando e
observando o espaço que a rodeia, a bebé dorme.
Entrada
dos bèbés e de seus pais, Chegam ao colo os bebés ou pela mão dos seus pais.
MUSICA
a mãe canta a musica de embalar a Bitória num acordar calmo suave e tranquilo
A
mãe dá abraço
Com
o braço
O
braço que abraço
Um
abraço
Dentro
dos braços
Abraços
Nos
teus braços
A
primeira criança, acordar, sons, ser embalada, acariciada, abraçada.
Sons
e não palavras, gestos.
MUSICA
terra, menina
ESPAÇO
O
ventre, tenda, iglo, geodésico, barriga, céu, cúpula
Luz
controlada, ambientes azuis,
MUSICA
sons de mar agua, ondas, mar rio regato ribeiro, fonte, gotas,
Atravessam
uma porta que terá texturas e transparências.
PORTA
DA VIAGEM define a entrada
VIAGEM
DOS DESCOBRIDORES
Os
pais com bebés sentam-se dentro da estrutura cenográfica no chão, os restantes
pais em bancos na cenografia,
O
momento de chegada deve ser saboreado com se fora o embalar.
CENA 2
A
mãe está no espaço. Embala e observa O seu figurino, como se fosse uma suave
manta de retalhos, uma mãe terra, uma mulher árvore, uma mãe de àgua.
Este
momento remete para a agua, para o ventre materno, o mais tranquilo, calmo
MUSICA
sussurrado, embala a agua, os braços o som do mar.
O
espaço cénico é um mundo|ilha| terra|mar. Vemos, cores texturas e elevações,
montanhas e mar dispostos de modo a que se faça semi círculo.
MUSICA
O som do mar|agua, aguas constante ao longo do espectáculo.
Por
cima do público a copa da noite, alguns mobiles|objetos, estrelas, mundos
aéreos desta viagem. Os círculos presentes
O
ACORDAR
O
espectáculo começa com o acordar da bébé bitoria contacto com a mãe
É
o bebé Portugal a menina Bitória,
Há
um gato, com ela vem também um gato, já lá estava.
MUSICA
musica do gato
Miau
fu miau
Acorda,
mãe jogo, gato, galinhas, suave calmo, do chão para cima, do centro para trás.
É
a menina do contacto dos afagos e dos mimos, a mães dos abraços e dos braços, a
mãe. Mãe e bebé.
Mama
O
GATO
O
gato, o animal, o instinto, o olhar é dirigido para fora desta família, a
menina não vê o publico. Mãe, menina gato.
Os
três viajam, mar… o gato tem medo da agua.
A
menina gosta dos afagos do gato. O gato leva-a à descoberta,
CENA 03
Nasce BrasiLIS
MUSICA
mo mar do Brasil, samba.
Lis
canta
A
mão da mãe na minha mão
A
mãe dá a mão
A
minha mão na mãe
Em
mim a mão da mãe
A
mãe dá a mão
Dá
a mão, mãe
A
mão na mãe
A
mãe dá a mão
É
minha a mão
É
minha a mãe
A
mão da minha mãe
O
samba a festa, as ondas, a mãe que acompanha, a mãe grande
O
mar abre-se, tecido e a viagem continua,
O
mar é um regresso a um estado de tranquilidade.
Surge
o brasil a bebé brasil, a dança, as interrogações, a descoberta, aberto, a
dança, o pássaro, a mãe baiana, o calor,
o samba, a mãe aberta, ampla e grande, a mae popular.
Popular,
festa. Passaro a voar, viagem, as mãos.
A
mão da mãe, a minha mae, a mae tem mao, é minha a mão a mae e minha, a mae dá a
mão. A mão da mae na minha.
Espaço,
vertical, o passaro voa para fora do circulo, território
CENA 4
O
mar abre-se e a viagem continua,
O
mar é um regresso a um estado de tranquilidade.
O mar leva ao chão a terra.
CENA 5
Nasce rapaz africa
Uma dança que vai para o
chão, de onde sai o menino da terra, o menino mãe trabalho. O brincar, a dança
chão, a terra a terra. Menino
que nasce das raízes.
Mãe que carrega menino.
Menino brinca. Menino negro.
Cresce a arvore, estrutura
de cenário que cresce do chão para o topo, o embondeiro em tecido, mae abraça a
arvore. O menino brinca com as raízes.
A menino foge da mãe, em
jogo, a mãe jogo com o filho.
CENA 6
O
mar abre-se e a viagem continua,
O
mar é um regresso a um estado de tranquilidade.
CENA 7
Nasce Timor
O
bebé Timor, nasce da arvore, do menino de Africa da terra para o jogo, para a
dinâmica intensa de brincadeira, do vai e vem da partida e do jogo.
Os
bebés Timor e Africa jogam juntos. Com galhos com arvore com mãos.
MUSICA Timor – A cor, a canção de jogar, a
lenga lenga aparece o crocodilo o crocodilo é bola de
brincar.
Jogo de fantoches
Mae fica zangada, meninos
querem sair.
CENA 8
O
mar abre-se e a viagem continua,
O
mar é um regresso a um estado de tranquilidade.
CENA 9
India – os panos de cor, as
cores, o elefante, os sinos, as moedas das saias…
Transparências..
O
bebé India, as mãos, a pausa a tranquilidade o zen, o movimento de harmonia
entre bebé e mãe.
A
mae tem maõs e pés, os pes danças, os panos flutuam e aparece o elefante, o
menino paira no ar leve, sai da ilha pousa os seus pes no chão.
Os
panos atravessam as cabeças dos meninos do publico.
MUSICA
Musica da mae, mantra, respirada, agua da trmba do elefante, paira, guizos nos
pés dança dos pés e das mãos.
CENA 10
O
mar e o ceu… Começa a anoitecer.
Cena 11
A
verticalidade de Macau
Macau,
o caminhar a respiração, a concentração, tai-chi
O
movimento do caos do dragão, o ing e o iang
Aparecem
as sombras, o dragão chines, a sombra chinesa. O dragao é animal o caos a
desordem, a cor a força e a intensidade.
MUSICA
contraponto entre os sons do dragão que lhe dão o movimento ( ver dança do
dragão) e a menina que o acalma e nos acalma.
De
dentro dele nasce Macau a menina serena, calma e tranquila, jogo de ambos.
Leva
a menina a voar pelo espaço. É noite, mobiles.
Cena 12
O
mar abre-se e a viagem continua,
O
mar é um regresso a um estado de tranquilidade.
Cena 13
De regresso a Portugal
A noite, o embalar, A canção sonho
O
sonho, espaço onírico de mar, viagem, final com ritual de saída…
Aparece bitória
O ceu enche-se de estrelas,
é noite, embalamos os bebés, o obejtivo é conseguir que eles fiquem num estado
de contemplação (quem sabe se algum seria capaz de dormir)
MUSICA
canção de embalar, não há fim a mãe sai e leva os pais consigo num estado de
calma interior.
Cena 14
A saída
A
intenção é a de viajar ao longo destes territórios dando algumas música e
algumas ambiências de cada um formas e modos como as mães lidam com os seus bebés,
modos de embalar, modos de cantar canções de embalar. modos de viajar, de
aconchegar…
A
intenção é a de solicitar aos pais presentes o apoio ao longo do espectáculo,
dos seus pés e das suas mãos, mãos que abraçam, pés que são bonecos, mãos que
acariciam, mãos que afagam, e afastam, mãos que manipulam.
Um
último momento será a noite, as estrelas, o embalar como se fora uma viagem de
barco nos abraços dos pais.
Cena 15
A
exposição
MUSICA
som do mar 1,2,3
1
Expositor 1 – túnel menina de Portugal e brasil partilham do espaço
2
Expositor 2 – Túnel oriente e india
3
(este expositor tem a forma de um parque para bebés convidando o público a
deitar e olhar para o teto do expositor onde estará a noite) seria interessante
integrar sons dentro do tapete do chão e das almofadas, histórias???